A iniciativa é parte do esforço da Associação PanAmazônia em recuperar a memória de acontecimentos do passado regional amazônico pouco conhecidos do grande público. Esta é a primeira de uma série de exposições com esse foco.

No começo do século XX, as linhas de produção de Henry Ford fabricavam carros a uma velocidade jamais vista. Todos aqueles veículos precisavam de pneus, e na época a borracha ainda era derivada das seringueiras do Sudeste Asiático. Para manter a eficiência de sua produção sem depender dos asiáticos, Ford decidiu ter sua própria produção de látex, e para isso construiu uma cidade tipicamente americana em plena Amazônia, batizada de Fordlândia.

Grande parte dessa história está no acervo que deu origem a esta exposição. Trata-se de conjunto de textos de um diário e fotos inéditas. O material contem registros fotográficos produzidos por Diógenes Tavares dos Santos, que, na qualidade de funcionário da Ford Company, residiu na cidade de Fordlândia no período entre 1927 e 1939, tendo, posteriormente, fixado residência em Manaus, onde se tornou empresário. O acervo pertence a Belisário Arce, Diretor Executivo da Associação PanAmazônia, neto do autor das fotos.

A exposição tornou-se possível graças ao patrocínio de algumas empresas regionais. A Atem Distribuidora, que apresenta a exposição, é membro associado da PanAmazônia e esta iniciativa se alinha com a política da empresa de promover a cultura e os valores dos povos da Amazônia.

Também patrocinam o evento as empresas Japurá Pneus, Estaleiro Rio Amazonas, ambas associadas à PanAmazônia, além da America Ford e do Centro do Alumínio. Conta ainda com o apoio do grupo de empresas associadas da PanAmazônia.

A empresa Atem Distribuidora ofereceu coquetel, em comemoração à abertura da exposição.

Nos links, abaixo, cobertura da Rede Amazônica e do Amazon Sat