Manaus, 24 de agosto de 2022 - Nessa quarta-feira, no horário do almoço, realizou-se reunião do da Conselho Diretor da Associação PanAmazônia, momento no qual, além de temas da pauta e apresentações de empresas associadas, os inúmeros associados puderam confraternizar e estreitar laços.
O evento ocorreu nas dependências do restaurante Le Jambú, no hotel Ramada, que funciona no empreendimento Torres Multicenter, empresa associada à PanAmazônia, de propriedade de Daniel Israel Amaral. O Grupo Sabin apoiou na logística para a realização da reunião.
Na pauta de discussões, constavam dois itens, uma eventual missão empresarial para a Colômbia, com data ainda não definida; e o projeto de edição de livro sobre desenvolvimento econômico na Amazônia, iniciativa que faz parte do compromisso institucional da PanAmazônia em contribuir com a prosperidade da região. A obra visa recuperar debates de elevado nível realizados durante o seminário "Reativando a economia regional: aproveitamento das potencialidades da Amazônia", organizado pela Associação PanAmazônia, ocorrido em 05 de maio. O livro reunirá a contribuição dos palestrantes do referido evento e, adicionalmente, artigos ou entrevistas de outros associados da PanAmazônia que desejarem colaborar com a reflexão desse tema vital para as socieades amazônicas. Tanto os artigos quanto as entrevistas serão opinativos e analíticos sobre a situação da economia na Amazônia e apresentarão propostas para o desenvolvimento da região, além de estarem alinhados com os ideais promovidos pela Associação PanAmazônia, ou seja, do liberalismo como meio de alcançar o desenvolvimento regional e a eliminação de barreiras à prosperidade econômica da Amazônia.
Em seguida, Adriano Espeschit, Presidente da Potássio do Brasil, empresa recém-associada à PanAmazônia, apresentou o Projeto Potássio Autazes, mais uma alternativa de desenvolvimento socioeconômico do Amazonas.
Em sua explanação detalhada, Espeschit explicou que o projeto não terá impacto ambiental. Por exemplo, o armazenamento do cloreto de potássio será em local impermeabilizado para não contaminar o lençol freático. Tampuco haverá dano à cobertura vegetal, pois a planta industrial será instalada em área de pasto, que já era utilizada antes para criação de gado. Ademais, a empresa contribuirá para o reflorestamento com doação de milhares de mudas.
O projeto terá vida útil de, aproximadamente, 23 anos, gerando renda para o Amazonas e empregando mão de obra local.
Espera-se que a produção de cloreto de potássio alcance a média anual de 2,4 milhões de toneladas, ou seja, 20% do consumo do Brasil, o que contribuirá decisivamente para reduzir a dependência do País da importação desse insumo indispensável para a agricultura, o qual, atualmente, é comprado principalmente, do Canadá, Rússia, Bielorússia, Alemanha e Israel.
Atualmente, Speschit escalreceu, o projeto Potássio Autazes encontra-se em fase de licenciamento ambiental e aguardando a consulta aos indígenas da etnia Mura, que detém áreas nos municípios de Autazes e Careiro da Várzea. Concluída essa fase, o empreendimento iniciará operação.
A segunda apresentação foi do Dr. Bruno Ganem, médico cardiologista e Diretor de Relacionamentos com o Mercado do Grupo Sabin, o qual comentou sobre as muitas atividades da empresa, as quais vão muito além das análises laboratoriais, pelo que é mais conhecida. Salientou a importância da relação entre saúde e desenvolvimento econômico, em especial, para uma região com as peculiaridades da Amazônia, e destacou as ações e investimentos do Sabin em questões sociais, incluindo, igualdade de gênero. A esse propósito, Ganem esclareceu que 70% dos milhares de funcionários do grupo empresarial são de mulheres, entre as quais as dirigentes.
Ao final do evento, Belisário Arce, fundador e diretor executivo da Associação PanAmazônia, quem coordenou a reunião, e o presidente do Conselho da entidade, Alexandre Zucatelli, entregaram aos palestrantes certificado de participação; e, à empresa Potássio do Brasil, o diploma de membro associado à PanAmazônia.